Após visita de dois dias ao município, Josué apresentou oito requerimentos solicitando ações do Governo do Amazonas na localidade

09-05-2012 06:19

Após dois dias de visita ao município do Careiro Castanho, o deputado estadual Josué Neto (PSD) encaminhou na manhã desta terça-feira (8), oito requerimentos à mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) em que solicitou a realização de  serviços de infraestrutura que beneficiem a comunidade do Purupuru.

 

A mais importante medida foi solicitada junto à Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) sobre a necessidade de reparos na estrada que liga a cidade de Autazes à comunidade do Purupuru, na zona rural do Castanho. A localidade é a segunda maior produtora da abacaxi do Estado, perdendo apenas para o Novo Remanso, em Itacoatiara.

 

O pedido visa auxiliar as famílias produtoras a escoar a produção do fruto para o mercado consumidor.

 

Outra preocupação de Josué foi com a qualidade da água consumida pelos moradores do Purupuru. Josué requereu à Seinfra que também promova a perfuração de um poço artesiano a fim de oferecer água de melhor qualidade às mais de 40 famílias que habitam a região do Lago do Purupuru e Mutirão do Purupuru.

 

Josué Neto solicitou também que as empresas Vivo e Oi promovam investimentos na localidade no sentido de garantir serviços de comunicação na localidade como telefonia móvel, instalação de orelhões e de telefonia fixa.

 

Preocupado também com as dificuldades dos produtores em pagar as parcelas dos empréstimos adquiridos juntos aos bancos públicos para fins de financiamento da produção, o parlamentar encaminhou uma sugestão à Agência de fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e ao Banco da Amazônia a suspensão imediata e temporária dos juros dos pagamentos bem como o adiamento da cobrança dos recursos até que os produtores possam ter condições de quitar suas dívidas, após o término do período da cheia.

 

“Ninguém tá dizendo que não é para deixar de pagar as dívidas. As pessoas querem honrar seus compromissos, mas nesse momento estão impossibilitados porque perderam a produção em função da cheia. Tenho certeza de que as instituições financeiras como o Banco da Amazônia e a Afeam terão todo interesse e sensibilidade em estudar essa medida”, defendeu Josué Neto.